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Perguntas Frequentes

O que é o programa ISR e de que maneira ele difere de outros cursos de natação?

O método ISR Self-Rescue TM é produto de mais de 45 anos de desenvolvimento contínuo na área de aprendizado de sobrevivência aquática para bebês e crianças. Considerando crianças com idades entre 6 meses e 6 anos, a principal diferença para os cursos de natação infantil tradicionais está no objetivo de tornar a criança totalmente independente na água. Dependendo da idade e grau de desenvolvimento emocional e psico motor, a criança aprende a ficar boiando com calma e respirando, enquanto aguarda resgate, ou pratica a sequência de nadar-boiar-nadar. A frequência de aulas, o tempo de cada uma e a forma como são ensinados os comportamentos também varia muito em relação aos métodos tradicionais. Com a ISR seu filho se torna um "solucionador de problemas" quando estiver na água, sempre mantendo a calma e autoconfiança. O programa ISR irá aumentar consideravelmente as chances de sobrevivência de seu filho no caso de um acidente na água, mesmo que ele esteja completamente vestido com roupas pesadas. A maioria das pessoas acredita que ter ótima ambientação na água, não ter medo, conseguir nadar estilo "cachorrinho" ou simplesmente usar boias e conseguir se manter com a cabeça fora d'água é garantia de segurança para as crianças. Mas isso é um engano que pode ser fatal. Por mais bobo que algumas pessoas o classifiquem, o comportamento de boiar com a barriga para cima, mantendo a calma e respirando, é o que vai garantir que um bebê ou uma criança que não consiga nadar por qualquer motivo, sobreviva até receber ajuda. Na ISR a criança aprende a ser independente de outras pessoas e dispositivos de flutuação. Ela aprende a contar apenas consigo para se salvar se necessário. Obviamente, com o que ela aprende na ISR vai poder se divertir na água pelo resto da vida.

Pelo que ouvi de vocês, a prioridade do programa é ensinar habilidades de sobrevivência na água. Meu filho vai aprender a nadar também?

Dependendo da idade, sim. Na ISR nós acreditamos que, para uma criança que já consegue andar, parte da estratégia de sobrevivência na água é nadar. Crianças que já andam com desenvoltura e possuem força muscular suficiente, geralmente a partir de idades que variam de 1 a 2 anos, aprenderão a sequência nadar-boiar-nadar, de forma que possam se deslocar na água até à segurança. Intercalar o nado com alguns segundos de flutuação, garante à criança a manutenção do fólego, calma e descanso para chegar a uma borda em segurança ou mesmo se manter viva caso esteja vestida e não consiga nadar rápido ou mesmo não tenha força para sair da água sozinha.

Meu filho poderá precisar de aulas adicionais no futuro, após concluir o treinamento?

Baseados nas nossas pesquisas, sabemos que aulas de reciclagem são importantes porque as crianças mudam muito, física e cognitivamente, durante os primeiros 4 a 5 anos de vida. É, portanto, importante, que as habilidades de sobrevivência aquática também evoluam acompanhando o crescimento delas. O objetivo das aulas de reciclagem é ajudar a criança a ajustar suas habilidades conforme seu corpo cresce e seu peso muda. O instrutor ISR vai ajudar seu filho nesse processo, para que o mesmo aconteça com eficiência e para que a criança mantenha a autoconfiança nas suas próprias capacidades. Isso é especialmente importante se seu filho não teve ou não costuma ter oportunidade de praticar as habilidades aprendidas com alguma regularidade. A quantidade de aulas de reciclagem e o momento de fazê-las varia em função de fatores como idade, frequência com que a criança pratica o que aprendeu na sua vida cotidiana e interferência externas (aprende outros comportamentos com parentes, amigos, outros cursos de natação). Via de regra, sobretudo para os pais que pretenderem colocar a criança em cursos tradicionais logo após a formação ISR, recomendamos que, após a conclusão no curso, a criança frequente aulas avulsas, individuais, com instrutores ISR, 1x por semana por um período de 6 meses antes de frequentar aulas de natação tradicionais.

Depois que meu filho aprender as técnicas ele pode esquecê-las?

O aprendizado de natação é senso-motor, tal como são os de engatinhar, andar, pedalar, patinar, etc.  Aprendizado senso-motor é todo aquele que exige interação da criança com o ambiente físico. A principal característica desse tipo de aprendizado é que uma vez que se aprende não se esquece mais. Mas é recomendado que as crianças pratiquem o que aprenderam, senão podem perder a confiança nas próprias habilidades ou mesmo mudar o comportamento em função de diversos fatores. Deve-se lembrar que crianças exploram os ambientes e podem adquirir maus hábitos observando o comportamento de outras crianças ou por interferências externas, como brincadeiras com boias, em banheiras ou mesmo em degraus de piscinas. Conforme seu filho frequenta as aulas, você começará a entender, conversando com o instrutor e lendo o material enviado pelo ISR, quais atividades podem interferir nas habilidades de auto-salvamento ISR aprendidas. Manter contato periódico com o seu instrutor é uma forma eficaz de se manter informado sobre hábitos efetivos e saudáveis para manutenção das habilidades aprendidas pelo seu filho. Aulas de reciclagem periódicas são recomendadas, principalmente para os alunos que não têm a oportunidade de praticar no cotidiano ou para os que mudaram visivelmente o comportamento por aprenderem outros com amigos, parentes ou outros cursos.

Porque as crianças são colocadas para nadar completamente vestidas?

Porque estatísticas mostram que 86% das crianças que caem na água acidentalmente, fazem isso estando completamente vestidas. É necessário que os alunos tenham essa experiência em um ambiente controlado e seguro, aprendendo, assim, a lidar com a situação nova, para que saibam instintivamente o que fazer caso passem por isso sozinhas e não corram o risco de entrarem em pânico. A contrário da crença comum, o que evita afogamento é a calma e a competência para se manter respirando em situações de pouca mobilidade, evitando ao máximo o cansaço. Se uma criança experimentar a sensação de estar na água vestida durante o treinamento, será menor a probabilidade dela entrar em pânico no caso de uma emergência real e ela conseguirá focar na tarefa de se salvar praticando o que aprendeu. Se você, alguma vez, já pulou dentro d'água vestido(a), então sabe que existe uma diferença muito significativa na sensação de peso e dificuldade de movimentação, em comparação a estar usando apenas um traje de banho.

Porque as aulas são dadas 5 dias por semana e duram apenas 10 minutos cada uma?

Nós definimos esse formato considerando três fatores, todos resultado de estudos e práticas. Em primeiro lugar, repetição e consistência são elementos cruciais no processo de aprendizagem de crianças bem jovens. Pesquisas mostram que aulas de curta duração e mais frequentes resultam em um maior índice de retenção do conhecimento adquirido pela criança. Em segundo lugar, a maioria das crianças tem períodos contínuos de atenção muito curtos e não seria capaz de manter o foco em um determinada tarefa por um tempo longo. Nós queremos tirar vantagem dessa característica, ensinando em curtos períodos. Em terceiro lugar, considerando que a temperatura da água durante as aulas tem que estar entre 26ºC e 31ºC , que é menor que a temperatura corporal da criança, e que ela perde calor rápido devido aos exercícios em contato com a água, aulas mais longas poderiam  levar à fadiga térmica, seguida de fadiga muscular. Durante as aulas os instrutores verificam periodicamente o nível de fadiga térmica do aluno. A fadiga térmica precede a fadiga muscular. A fadiga muscular tem que ser evitada, pois oferece riscos à saúde e bem estar da criança, além de prejudicar a evolução do treinamento.

Se aulas mais frequentes e curtas são melhor para o aprendizado, porque vocês não dão aulas 7 dias por semana?

Qualquer pessoa precisa de intervalos de descanso durante um processo de aprendizado, para ter a oportunidade de processar as informações recebidas. As crianças não são diferentes e, no caso específico deste treinamento, é preciso dar aos músculos a oportunidade de se recuperarem do esforço nos exercícios. Adicionalmente, você precisa aproveitar algum tempo com a família, assim como o instrutor também precisa. Fins de semana são tempo para a família. Esporadicamente, caso condições meteorológicas ou outros problemas tenham causado o cancelamento de aulas por vários dias, o seu instrutor pode oferecer a opção de aulas de reposição nos fins de semana. Essa decisão cabe estritamente ao instrutor e sempre com a concordância e dentro da disponibilidade dos pais do aluno.

O curso leva em média de 6 a 8 semanas. Pode demorar mais? É possível acelerar o curso?

O período de 6 a 8 semanas é uma estimativa, baseada no tempo médio que a maioria dos alunos leva para aprender as habilidades de sobrevivência. São 6 a 8 semanas úteis, ou seja, 30 a 40 aulas. Cada criança é única e o programa ISR Self-Rescue™ é desenhado de forma a adequar ritmo e intensidade respeitando as capacidades e necessidades específicas e individuais do seu filho. Reforçando: esse período é uma estimativa de tempo médio, o que significa que algumas crianças podem concluir o treinamento antes, enquanto outras podem precisar de mais tempo. O programa ISR é dedicado à segurança em primeiro lugar e, por isso, nós queremos garantir ao seu filho o tempo que ele precisar para que  tenha a melhor oportunidade para se tornar proficiente nas habilidades de sobrevivência aquática. O principal fator que pode levar a treinamentos mais longos são as interrupções e faltas. Ao iniciar as aulas deve-se ter como o objetivo manter a constância de aulas diárias, o que acelera o aprendizado. Se a família se mantiver fiel ao processo e as interrupções se limitarem apenas aos casos de força maior (doença, clima, imprevisto inadiável), a criança aprenderá no menor tempo possível. O número mínimo de aulas é de 20, ainda que a criança aprenda em menos tempo. Outra questão importante é o fator emocional, não só da criança, mas principalmente dos pais ou cuidadores presentes. Há famílias que precisam de mais tempo para adaptação inicial às aulas.

Vocês já tiveram alunos que simplesmente não conseguiram desenvolver as habilidades de sobrevivência aquática?

O processo de aprendizado das técnicas ISR deve ter necessariamente começo, meio e fim. O aprendizado é por progresso incremental, com aproximações sucessivas dos comportamentos desejados e com reforço positivo para cada pequena e sólida conquista da criança a cada execução de tarefa. Cada nova instrução começa do ponto em que a anterior terminou, considerando o progresso atual das habilidades e confiança particulares de cada aluno. Todas as crianças, com funções psicomotoras normais, conseguem aprender, desde que os pais se comprometam com o processo. Como sempre me dizia a minha Master Instructor durante a minha formação, eu só posso ensinar se a criança vier para as aulas e se os pais confiarem no trabalho que está sendo feito.  É trabalho do instrutor certificado, com o apoio de especialistas ISR se necessário, encontrar a melhor forma de se comunicar com o aluno e passar as instruções de uma maneira que faça sentido para ele. Durante cada aula o instrutor prepara o aluno para ser bem sucedido nos exercícios todas as vezes, para que ele ganhe autoconfiança e se orgulhe das suas capacidades, melhorando um pouco a cada dia sem frustrações. Os poucos casos de crianças que não aprenderam, foram exclusivamente das que desistiram durante o processo por razões diversas, incluindo excesso de faltas e interrupções.

Porque é recomendável que os pais matriculem seus filhos no treinamento ISR?

Nós sabemos que os pais são inteligentes, conhecem bem as habilidades dos filhos e querem dar a eles todas as oportunidades possíveis de aprendizado. Sabemos que eles prezam, acima de tudo, a segurança e bem estar de seus filhos e devem imaginar como é importante, sobretudo para as famílias que têm contato regular ou vivem próximas da água (piscinas, lagos, rios) ensinar as crianças o que fazer, no caso delas se encontrarem sozinhas na água por acidente. Acreditar, que eles sempre estarão por perto para protegê-los, pode ser um erro com consequências potencialmente trágicas e irreversíveis. Pesquisas mostram que há momentos mais favoráveis para aprender certas coisas e, no caso da natação, quanto mais cedo na vida melhor. (Newsweek e Drowning Statistics)

Que outros benefícios podem ser obtidos, pelos alunos, através das experiências vividas nas aulas ISR?

Embora cada criança reaja ao treinamento de maneira única, muitos pais relatam que, uma vez que seus filhos dominam as técnicas, a autoconfiança que eles desenvolveram em suas habilidades cria neles um senso próprio muito positivo que, a partir de então, passa a ser observado com frequência em outros aspectos da personalidade deles, principalmente no relacionamento com outras pessoas, expansividade, abraço a novos desafios, superação de limites. Além disso, há, obviamente, ganhos em termos de saúde, bem estar e psicológicos.

Já ouvi dizer que a ISR causa trauma na criança e que ela aprende "se afogando". Isso é verdade?

Esse é um dos principais mitos sobre o assunto e maior dificultador da disseminação do método no Brasil. É resultado exclusivamente de desinformação ou comparação com métodos falsamente reportados como ISR. O método não só não causa trauma, como é capaz de reverter os casos de crianças que, por alguma experiência anterior muito negativa com água, tenham desenvolvido medo excessivo ou mesmo pânico de entrar na água. Isso não significa que não ocorrerão situações de choro ou demonstração de ansiedade ou medo em algumas aulas. Essas reações são parte de qualquer processo de aprendizado infantil, sobretudo nas crianças mais novas, e algo a se lidar de forma natural e assertiva com a colaboração dos pais durante todo o treinamento. É parte obrigatória do processo pré inscrição, pelo menos aqui em Brasília, a participação em reunião presencial comigo, o instrutor. Boa parte dessa reunião é para esclarecimentos exaustivos sobre cada particularidade do método e todos o principais pontos que geralmente causam dúvidas e receio dos pais, como os ligados às questões emocionais, tanto dos alunos como dos próprios pais/cuidadores, que podem interferir nas aulas. Bastaria dizer que, em mais de 50 anos de aplicação do método, majoritariamente nos Estados Unidos, onde existe rigor absoluto na inspeção de qualquer questão que possa causar problemas aos alunos mesmo no longo prazo, o método se tornou o mais respeitado e efetivo em sua área, sendo suportado e recomendado oficialmente até por pediatras e médicos. Não houve até o momento nenhum caso de trauma relacionado ao método nem nenhum acidente grave com qualquer aluno em mais de 8 milhões de aulas ministradas. O método exige a aplicação, pelos instrutores certificados, de diversos protocolos obrigatórios para garantir a segurança e bem estar da criança durante o curso, que vão desde o acompanhamento das rotinas de evacuação/urina/dieta/sono dos mais novos, passando por controle de temperatura e salubridade da água, monitoramento grau de grau de cansaço, frio e distensão abdominal da criança durante as aulas e terminando com acompanhamento do progresso pela ISR matriz. Tudo é feito de forma a garantir o processo mais seguro possível. Entretanto, cientes das enormes diferenças culturais existentes entre a sociedade americana e a nossa, muito mais passional e protecionista, os instrutores brasileiros vêem fazendo alterações nas aulas, sobretudo no período inicial de adaptação da criança nas primeiras aulas, buscando uma melhor experiência da família durante o curso todo. Eu, particularmente, já tive a grata satisfação de conseguir fazer várias crianças, cujos próprios pais não acreditavam ser possível fazê-las vencer o medo da piscina, não só aprenderem as técnicas, mas passarem a adorar a experiência de ficar dentro d'água. Essa recompensa, não tem preço.  Dito isto, ressalto que a própria ISR verbaliza que o método é para qualquer criança, mas não é para todas as famílias, justamente porque haverá os casos em que, após os esclarecimentos sobre o método em reunião, a família poderá concluir que não conseguirá cumprir os requisitos e seguir os protocolos necessários para fazer o curso, o que é totalmente compreensível.

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